Um dia com cavalos

Ao longo deste ano a nossa turma, PO1, fez bastantes visitas de estudo e participou em diversas atividades bastante interessantes. Mas aquela que, sem dúvida, não iremos esquecer foi a nossa ida à Sobrena, no concelho do Cadaval, a fim de participarmos na atividade “Uma experiência a cavalo” realizada pelo Francisco Lopes, aluno da turma do 12º de Desporto, no âmbito da sua Prova de Aptidão Profissional (PAP).

Quando chegamos fomos conhecer o recinto, este não era muito grande mas era acolhedor, os vários espaços estavam organizados e separados com arbustos e árvores. Havia uma casa com cozinha e casa de banho para nos servimos, cá fora, um espaço amplo com mesas e, mais à frente, o picadeiro onde os cavalos treinam e, por fim, a cavalariça com várias divisões: as boxes onde os animais dormem e se alimentam, uma arrecadação para guardar as selas e outros equipamentos dos cavalos e do cavaleiro, outra onde se guarda a palha para fazer as camas e o feno para comerem e, ainda, duas divisões onde se faz a higiene diária e o banho do animal após o treino.

Depois de conhecermos o sítio e os cavalos, um grupo de alunos foi ter uma aula de equitação orientada pelo Francisco. Os outros dedicaram-se à higiene da égua Hequika e estiveram a escovar o pelo e a fazer-lhe festinhas, a escovar a crina e também a rabada. O pelo era macio e quente mas a crina e a rabada tinham pelos grossos e ásperos. Alguns meninos acharam esta tarefa muito boa e fácil e fizeram amizade com o animal; outros estavam com medo mas foram corajosos e experimentaram; no fim, observámos o cuidador Marco a limpar os cascos. A Hequika sentiu-se vaidosa, sacudiu a crina e os seus grandes olhos castanhos brilharam ainda mais.

A seguir chegou a atividade mais desejada pela maior parte dos alunos: montar e andar a cavalo. O Francisco escolheu o Bacardi por ser o cavalo mais habituado a treinar com crianças e jovens. Alguns meninos tinham receio, mas o Francisco conseguiu convencê-los; e lá subiram para o cavalo depois de se equiparem devidamente com o seu “toque” na cabeça. Eles contaram que tiveram uma sensação estranha: parecia que iam num avião e não estavam seguros o suficiente. Já os que estavam mais confiantes, disseram que sentiram a adrenalina e a satisfação de um sonho realizado.

Com estas duas atividades aprendemos que o animal tem reações conforme o nosso comportamento. Devemos ficar descontraídos, falar normalmente sem gritar e sem fazer movimentos bruscos. É que o animal sente o nosso medo e fica agitado…

Na hora do almoço, o tempo ficou agradável e a turma esteve a fazer jogos orientados por alguns colegas do Francisco. Ele tinha, ainda, uma surpresa para nós: um mini-espetáculo em que nos mostrava as habilidades que sabia fazer com o cavalo, deste andar a passo, andar a trote e andar a galope, até o obstáculo, de altura cada vez maior. Foi um ótimo espetáculo! Todos assistiram maravilhados!

Antes de regressarmos à nossa escola, preenchemos um questionário a dar a nossa opinião sobre a experiência. Claro que a achámos fantástica!

Texto coletivo (turma PO1)