A oportunidade de ver ao vivo a representação do texto dramático estudado em aula é decerto um enriquecimento literário e cultural que complementa os conhecimentos e onde a arte teatral incorpora toda a magia no palco. Foi o que aconteceu no dia 10 de fevereiro, em que a turma do 11.º CT se deslocou a Lisboa, ao Auditório Santa Joana Princesa, para assistir à peça "Frei Luís de Sousa", de Almeida Garrett, encenada por Bruno Cunha e maravilhosamente representada pela companhia de Teatro "Instantes d'Aplausos", atores fabulosos que conseguiram através de interpretações sofredoras, angustiantes, mas também vivas, de acordo com o perfil das personagens, retratar através de todos os presságios que se fizeram ouvir em voz "off", a ação rápida que culminou com a tragédia tão esperada do reconhecimento do Romeiro que desgraçou a família levando-a à morte física e espiritual. Os alunos relembraram a representação de uma forma agradável e apelativa.
A tarde foi aproveitada para enriquecer os conhecimentos no âmbito da disciplina de Filosofia. A turma visitou a exposição do fotógrafo e videoartista, Nuno Cera, intitulada "Luzes Distantes", no MAAT (Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia), acompanhados por um guia que fez uma abordagem completa sobre "as transições energética e digital que nos últimos anos marcaram o território de Sines (…)", toda uma pesquisa artística com um olhar para o futuro, que "extrai o simbólico, invisível para o nosso olhar rotineiro". Os discentes tiveram ocasião de desenvolver a temática da arte contemporânea refletindo sobre imagens da natureza e da industrialização em paralelo. Uma forma interessante de aprender sempre mais. No final, aproveitou-se para visitar o Museu da Eletricidade. No regresso trocaram-se comentários sobre um dia repleto de arte e de cultura e pensando sobre a frase escrita no bilhete de entrada "Teatro é arte, mas também sempre foi educação."
Professores Carlos Vinhais e Céu Coito